Normalmente o que pensamos ser alegria não é alegria; no máximo é entretenimento. É apenas uma maneira de evitar a si mesmo. É uma maneira de intoxicar-se, é um modo de sufocar-se em algo para que você possa esquecer sua miséria, suas preocupações, sua angústia, sua ansiedade.
Assim, todos os entretenimentos são tidos como sendo alegria... eles não são!!!
Qualquer coisa que venha do exterior não é e não pode ser alegria.
Alguma coisa que dependa de outra coisa não é e não pode ser alegria.
Alegria nasce de seu próprio âmago. Ela é absolutamente independente, independente de qualquer outra circunstância. E não é uma fuga de si mesmo. É realmente encontrar a si mesmo.
Alegria só surge quando você chega em cada. Assim o que quer que seja conhecido como alegria é justo o contrário, justo o oposto; não é alegria.
De fato, por não ter alegria, você procura entretenimento.
Somente pessoas sem alegria buscam entretenimento. Quando mais triste o mundo se torna, mais necessitamos de TV, filmes, falso brilho pessoal e mil e uma coisas.
Precisamos cada vez mais de álcool, de novos tipos de drogas... apenas para evitar a miséria que somos, somente para não encarar a angústia que somos, para apenas de algum modo esquecer de tudo isso. Mas, com o esquecer nada é conseguido.
Alegria é entrar no seu próprio ser. No começo isso é difícil, árduo. No princípio temos que enfrentar a miséria, a trilha é muito montanhosa; porém, quanto mais você penetra em si mesmo, maior é a recompensa.
(Osho)
Um beijo no coração,





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