O dinheiro e afortuna não são bons nem maus.
O uso que dele se faz, a direção que se lhes dá é que os torna nobre ou desventurado.
A moeda que adquire o pão é a mesma que fomenta a guera... Quando o homem padece de fome, pode tornar-se um delinquente.
O recurso que lhe mata a necessidade pode ser considerado como doação de Deus para a dignificação da criatura.
O indivíduo sem teto retorna ao primarismo do passado.
O dinheiro que lhe concede o amparo, torna-se expressão do progresso em nome da caridade que o libera das paixões primevas.
O órfão esquecido, quando recebe o apoio argentário e um lar ergue-se para a vida, tornando os recursos amoedados a mais grandiosa manifestação do amor do Pai.
O dinheiro fomenta o progresso da sociedade, equilibra a família, dignifica o homem, estimula a fraternidade, gera alegria e estrutura à esperança.
Sem dúvida, que tem sido mal empregado, produzindo a usura e a insensatez das quais decorrem males sem conta, que respondem pela miséria moral, social e geral no mundo.
Deus não colocaria na Terra o dinheiro se ele não tivesse a missão de acompanhar o homem na sua marcha ascensional na busca da perfeição.
Dia virá em que a troca de valores se fará por meio de outras técnicas e de outros recursos, dispensando o dinheiro. Por enquanto, porém, ele é veículo para o bem e a felicidade que a todos cumpre desenvolver, mediante a correta aplicação dos tesouros que chegarem a quaisquer mãos.
Abençoada seja a riqueza que gera paz, a moeda que liberta do sofrimento, o dinheiro que impele à felicidade, o recurso que santifica no exercício do desprendimento e na ação do bem.
(Livro: Pelos caminhos de Jesus, cap. 18, Amélia Rodrigues - Divaldo Pereira Franco)
Um beijo no coração,

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